Destino e Acaso em Spengler

A história da filosofia-do-mundo de Oswald Spengler é organizada em torno de termos principais e, especificamente, oposições entre termos principais.

No segundo capítulo de sua obra “A Queda do Ocidente”, o filósofo nos apresenta a ideia do acaso.

Segundo Spengler, o contraste aqui é entre os termos “acaso” e “destino”.

Pode-se dizer que, em linguagem normal, o acaso não tem nada a ver com o destino.

O destino é uma necessidade. Algo inevitável.

Mas há apenas uma diferença de grau na filosofia de Spengler entre acaso e destino.

Ele mostra um exemplo interessante: o desenvolvimento de sistemas heliocêntrico por Aristarco na Grécia antiga foi um acidente irrelevante; mas a suposta redescoberta do mesmo sistema por Copérnico é vista como um destino.

Por quê?

(p. 181 de O Declínio do Ocidente)

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